quinta-feira, 1 de julho de 2010

Medos e incertezas




Sou um navegador.
Viajo mar adentro
e sinto o mar me levar.
Mar esse tão profundo
e misterioso,
que com ondas violentas
revelam seus tesouros.

Navego por entre as ondas,
navego pensativo.
E em meio aos meus pensamentos,
eu me afogo em dúvidas.
O meu barco da razão
a pouco não afunda
e as inconstantes ondas de sentimentos
vem e vão querendo me tombar.

A marola me traz calma,
mas não me leva a lugar algum.
Jogo minha âncora de medo,
para não me arriscar.
Quero mesmo é pegar os remos de esperança
e ver pra onde eles vão me levar.
Esse mar está me consumindo
e eu estou nele perdido.

Minha estrela-guia me abandonou,
ou eu quem a abandonei.
Estou perdido nas profundezas
daquilo que procurei.

O mar da incerteza me devora.
E eu ainda só penso
em quando poderei ir embora!

Um comentário:

  1. Viver da forma errante, seguir sem rumo, sem direção, sabendo o propósito e o porque de caminhar diferente, sem encontrar o que tanto procura!
    Afinal, o que devemos procurar? A felicidade? Ou algo que nos faça sorrir por instantes? o ser humano se acostuma com tudo, menos com a felicidade, afinal ela vem e vai tão depressa que nem conseguimos pegá-las nas mãos e reviver com ela!

    Não tenha medo das ancoras, o mar é traiçoeiro, mas se você ter forças você consegue voltar para a beira, e sentir a brisa do ar no seu rosto, e eles levarão seus pensamentos a diante!
    Fazendo assim um final feliz!

    Não tenha medo, e se acostume com a felicidade, não deixe-a escapar

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